quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

E o primeiro número é

No início do seu texto, Burke mostra como tem havido, na historiografia, variações entre a narrativa dos acontecimentos e a análise das estruturas. Cremos que essas variações passam também pela luta das ideias que se trava fora da historiografia. A solução que apresenta para resolver esta oposição, que parece passar por uma história digest, cinematográfica, encaixa perfeitamente nesta «sociedade de consumo imediato», que os Táxi bem caracterizaram.
Este texto, não só, mas também, contribuiu para fazer a cadeira de Teorias da História com uma bela nota. Olé!

1 comentário:

Diogo Vasconcelos disse...

"Burke pensava assim contornar a luta ideológica quando na verdade traía intelectualmente um dos mecanismos fundamentais para perceber o processo histórico, traição que Mónica Cintra caracterizou certeiramente ("Na minha cama com ela"). É aliás curioso referir que um autor que casou com a brasileira Maria Lúcia García Pallare não tenha no mínimo consultado os temas da Escola da Tijuca (1997 e 2003 essencialmente) e tenha preferido uma a análise superficial e redutora bem espelhada em temas dos Xutos & Pontapés"
e por aí fora :)

Ainda não escolhi a imagem nem escrevi nada. P fevereiro é possivel q tenha uns dias p pensar. Por agora só parvoice