«Sem projecto, sem exigências, sem alternativas, toda a força que andava nas ruas morreu nelas, incapaz de contribuir para a resolução dos problemas que lhe estiveram na origem».
«Entre a Revolução Francesa e a Primeira Guerra Mundial o nacionalismo passou de movimento progressista a conservador, de revolucionário a reaccionário, da esquerda para a direita. Deixou de ser um movimento valorizador da cultura nacional enquanto elemento identitário de cada indivíduo, para passar a ser um movimento valorizador da cultura nacional enquanto oposição às outras culturas nacionais. Seguindo a tendência, que é anterior, de formação de grandes Estados, o nacionalismo aumentou a dimensão dos conflitos, como se veio a confirmar em 1914, com a participação na guerra de todos os grandes pólos imperialistas, pela partilha de territórios, pelo domínio económico, pela própria grandeza e orgulho nacionais.»
Estava difícil mas aí estamos nós de volta. Nos carris e prontos para mais uma intensa fase de estudo e café.
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