domingo, 5 de abril de 2009

Do cinema português (que nem só do Second Life é feito)

4 comentários:

Taira Kiyomori disse...

Nota-se que é uma grande obra cinematográfica avant-garde, pela recusa da narrativa, pelo recorrer a planos que quebram os raccords tradicionais do cinema de estúdio denunciando o dispostivio, pelo recurso a não actores que nos lembra mestres como rosselini, godard ou césar monteiro!O cinema português renasceu...
ps - tenho neste momento o cabelo entre a madonna nos anos 80, o vocalista dos simply red e a jeanne balibard se tivesse metido os dedos numa tomada....lovely

Diogo Vasconcelos disse...

n esquecamos a problematica central do carro enquanto personagem fonte de desejo q nos remete p mestres como tarantino ou cronenberg. este comentario tal como "100 volta", continua...

Taira Kiyomori disse...

A iluminação, fotografia e a câmara à mão, pela sua crueza fazem ainda lembrar escolas como a do Dogma de Lars von Trier.

Diogo Vasconcelos disse...

N queria deixar de referir todo o esforço colocado nos diálogos e no uso criterioso da linguagem e das suas cambiantes, ora num registo luso-luso-luso-brasileiro, ora reinventando a língua como na magistral cena em q o agente souza pede ao agente meireles p que este "apouse" o radio numa mais que evidente referencia à obra de Mia Couto. O cinema portugues prova mais uma vez (como o provara exemplarmente second life) uma frescura só vista nas correrias de Ze Galinha por Esposende.