Com a força de um gesto confirmei-o. Manuel Graça Dias é um caso clínico. Mas é bem mais que isso; é o meu caso clínico. Hoje, pela primeira vez em mais de 25 anos, contrariando fundamentadas posições e infantis e juvenis traumas, comprei um passe combinado Carris/Metro. E sim, já lhe dei uso, tendo feito uma combinada viagem metro-autocarro.
Arrependido? Não. Permitiu-me ver (tê-lo-ia visto na mesma, já que teria feito esse percuso a pé) um outro caso clínico: Nuno Melo. O fabuloso cartaz do CDS — que, pelos vistos, abandonou mesmo o PP — diz tudo. «Não andamos a brincar aos políticos» é uma frase cheia de significado. Aponta o dedo a outros que andam a brincar aos políticos. Como exige alguma reflexão, pensei na frase e creio que significa que há políticos que, em vez de fazer política (conhecer os problemas, contactar com as populações, apresentar propostas, intervir pelos seus projectos), gastam mais tempo num discurso vazio, assente em vazias acusações dos demais. O que, aliás, me lembra um cartaz que vi hoje quando viajava de autocarro: «Não andamos a brincar aos políticos», dizia...
"Minha mãe chamou-me Rosa"
Há 2 anos
2 comentários:
Do Nuno Melo e do CDS não podias esperar muito mais...
Também há «... aos polícias» e outras variedades.
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