Quanto a Teixeira Lopes, fico-me pela rerreferência ao voto que não vai em futebóis. Não, pronto, vou um bocado além disso.
Primeiro, um ponto prévio em relação ao esquerda.net: eu não vou lá a não ser quando me indicam artigos. Indicaram-me este sobre a campanha para as eleições europeias na internet, ao qual submeti um comentário que não foi publicado. Publico-o agora aqui:
Numa interpretação mecânica dos dados, como Daniel Oliveira aprecia fazer, podemos concluir uma coisa boa e outra má: que o BE tem uma impressionante capacidade de mobilização dos seus apoiantes para que estes vejam os vídeos mas que tem muita dificuldade em atrair os que não sejam indefectíveis. Cada visualização vale apenas 8 votos. Bem longe dos 153 da CDU, os 203 e os 208 do PSD e do PS, e muito mais longe dos 328 do CDS. Conclusão: o CDS teve a campanha online mais eficaz. É uma leitura...Segundo, este artigo em particular do Teixeira Lopes vale sobretudo por conseguir aguentar até à terceira linha para etiquetar o PC (é rótulo que não cabe aos Macs) de estalinista.
Terceiro (e é o último, para me ficar pela conclusão da desonestidade), não percebo, nem eu nem ninguém atento, como é que
«A legalização do aborto é uma causa do PCP porque incide sobre as mulheres trabalhadoras. Mas a paridade já não o é»,sendo a diferença salarial para o mesmo trabalho um dos problemas reais que afecta o mundo do trabalho, tanto homens como mulheres. Ah, claro, a não ser que por paridade não se esteja a referir a isso e apenas às listas para eleições para órgãos públicos. Aí, dou de barato: o PCP não se preocupa muito com isso porque cada um que valorize quem acha que deve valorizar na sua casa. Uma maioria de mulheres na sua lista para o Parlamento Europeu foi bem além do pedido da lei, como já antes ia e sempre foi... Enfim...
1 comentário:
Ai que me cai a baba!
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