A Carris tem uma campanha que se chama «Menos um Carro». É «um projecto que se traduz num Movimento a favor de uma mobilidade mais sustentável», com o objectivo de «convidar cada pessoa a repensar a necessidade de utilização de viatura particular na cidade, dadas as alternativas e argumentos assentes na sustentabilidade».
«Cada um deverá desejar ser Menos Um Carro!
«Porque é um Ser mais consciente. Mais cívico.»
O projecto, grosso modo, é interessante. Embora preferisse que a Carris fizesse uma campanha no registo «Mais oferta de transportes públicos, mais tempo para aproveitar a cidade, pois fica menos tempo à espera nas paragens...» Ainda assim, destaca-se a tendência, bastante geral, de colocar a culpa da situação ambiental em cada indivíduo, partilhando entre todos uma culpa que recai sobretudo nuns. Nesta campanha salta também à vista o ar das pessoas dos cartazes, todos «lanches com primas», como diria Graça Dias.
Mas esta campanha lembrou-me toda uma outra linha de pensamento: o país tem andado tão parado nestas últimas semanas que o carjacking — que há uns meses estava a dominar todas as estradas, avenidas, ruas, praças, largos, alamedas, ladeiras, calçadas e outras vias — acabou. Ou isso ou era sobremediatização... Oh!, a dúvida...
Deve ser da pandemia, parte 1.
Há 3 anos
3 comentários:
yah yah... essa malta do cartaz tem mesmo cara que passa o dia a andar de carris, CP ou qualquer outro transporte público...
como diz um colega meu: Pich@s...Pich@s...
(o verificador de palavras anda violento... pois aparece «armas».)
abraços
Tu tens é inveja!
E mais novidades? Agora é só lanches!
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